sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sinceridade...

-Olha, eu sou muito legal. Eu não mereço ser tratada assim.

Saudades...


Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando.
Machado de Assis

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Me deixa...


Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você!!!! Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sabe, quando ser bom é ruim?

Ser bom é desejo ou pretensão de cada um de nós. Entretanto, a linha demarcatória do conceito de bom é tênue e variável no espaço. Por outro lado, só se pode dar o que se tem dentro de si mesmo. Assim, ser bom exige, antes de tudo, que se seja bom para si mesmo. Quando se tem bondade suficiente para si, ela começa a fluir de maneira natural e espontânea para fora. Infelizmente, são poucas as pessoas que atingem esse estágio de evolução. Ser bom - como uma atitude consciente, procurada e movida pelo desejo de mostrar-se bom - tem outras conotações, exceto a de uma bondade real. Muitos dedicam toda a sua vida a representar o papel de bons, não por hipocrisia ou com o propósito de falsidade, mas atendendo a necessidades interiores de compensação. São os bonzinhos, os santos, as "Amélias". Embora sejam úteis e por isso mesmo aplaudido, as suas motivações não têm a nobreza da verdadeira bondade. Na verdade, por trás de seu comportamento dócil e louvável, esconde-se uma pessoa profundamente infeliz, cheia de mágoas e raiva ocultas.
A trajetória do bonzinho teve início na infância, quando as suas experiências vividas e sofridas determinaram o desenvolvimento de conceitos negativos sobre si mesmo. Inconscientemente acredita que é inferior aos outros, que não merece que não tem direito e não é amado. Cresce com baixa auto-estima e com uma auto-imagem de inferioridade. Quando adulto, busca desesperadamente uma forma de ser aceito e amado. É aquele que está sempre pronto e, mais do que isso, procura de maneira compulsiva por pessoas e situações para que possa ser útil e servir, geralmente em detrimento de si mesmo. É aquele que todos usam de quem tiram proveito e abusam. É aquele que nunca reclama e tudo faz. Dentro de um relacionamento acredita que seja responsável pelo outro. Não vive a sua própria vida, mas a do outro. Se este está alegre ele também estará. Se ele ou ela está de mau humor, sente-se para baixo, deprimido e culpado. Sofre de ansiedade permanente por querer antecipar os desejos do outro. Jamais fala o que pensa ou sente por medo de desagradar. Quase nunca diz "não", pelo contrário, sempre diz "sim" quando desejaria dizer "não". Com isso, se assoberbam de obrigações, trabalhos e compromissos muito acima de sua capacidade. Termina sempre se odiando por isso, sentindo raiva de quem o explora, mas mantém um sorriso permanente nos lábios e continua gentil. Ele sempre ignora as suas próprias necessidades e nas poucas vezes que as reconhece convence-se de que elas não são importantes e nem prioritárias.
Se você se viu em algumas dessas características, é tempo de reavaliar a sua vida, os conceitos sobre si mesmo e os outros e começar um trabalho interior que o levará à recuperação da sua auto-estima e valorização. Assim descobrirá que sacrificar a sua vida não é nenhuma virtude - ao contrário do que possam ter lhe ensinado - e, também, que ser bom não é ser bobo. Perceberá ainda que ser útil não é ser amado, porque as pessoas que se utilizam de seus favores não lhe dão o que mais deseja - que é o amor, porque ninguém ama aquele que não se ama ou não se respeita!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A sordidez Humana

Texto:A sordidez Humana

Lya Luft

Ando refletindo sobre nossa capacidade para o mal, a sordidez, a humilhação do outro. A tendência para a morte, não para a vida. Para a destruição, não para a criação. Para a mediocridade confortável, não para a audácia e o fervor que podem ser produtivos. Para a violência demente, não para a conciliação e a humanidade. E vi que isso daria livros e mais livros: se um santo filósofo disse que o ser humano é um anjo montado num porco, eu diria que o porco é desproporcionalmente grande para tal anjo.

Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada? Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir? Ou se o outro é traído pela pessoa amada ainda aumenta o conto, exagera, e espalha isso aos quatro ventos – talvez correndo para consolar falsamente o atingido?

O que é essa coisa em nós, que dá mais ouvidos ao comentário maligno do que ao elogio, que sofre com o sucesso alheio e corre para cortar a cabeça de qualquer um, sobretudo próximo, que se destacar um pouco que seja da mediocridade geral? Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que ri dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem? Desgostamos tanto do outro que não lhe admitimos a alegria, algum tipo de sucesso ou reconhecimento? Quantas vezes ouvimos comentários como: “Ah, sim, ele tem uma mulher carinhosa, mas eu já soube que ele continua muito galinha”. Ou: “Ela conseguiu um bom emprego, deve estar saindo com o chefe ou um assessor dele”. Mais ainda: “O filho deles passou de primeira no vestibular, mas parece que...”. Outras pérolas: “Ela é bem bonita, mas quanto preenchimento, Botox e quanta lipo...”.

Detestamos o bem do outro. O porco em nós exulta e sufoca o anjo, quando conseguimos despertar sobre alguém suspeitas e desconfianças, lançar alguma calúnia ou requentar calúnias que já estavam esquecidas: mas como pode o outro se dar bem, ver seu trabalho reconhecido, ter admiração e aplauso, quando nos refocilamos na nossa nulidade? Nada disso! Queremos provocar sangue, cheirar fezes, causar medo, queremos a fogueira.

Não todos nem sempre. Mas que em nós espreita esse monstro inimaginável e poderoso, ou simplesmente medíocre e covarde, como é a maioria de nós, ah!, espreita. Afia as unhas, palita os dentes, sacode o comprido rabo, ajeita os chifres, lustra os cascos e, quando pode, dá seu bote. Ainda que seja um comentário aparentemente simples e inócuo, uma pequena lembrança pérfida, como dizer “Ah! Sim, ele é um médico brilhante, um advogado competente, um político honrado, uma empresária capaz, uma boa mulher, mas eu soube que..., e aí lança o malcheiroso petardo.

Isso vai bem mais longe do que calúnias e maledicências. Reside e se manifesta explicitamente no assassino que se imola para matar dezenas de inocentes num templo, incluindo entre as vítimas mulheres e crianças... e se dirá que é por idealismo, pela fé, porque seu Deus quis assim, porque terá em compensação o paraíso para si e seus descendentes. É o que acontece tanto no ladrão de tênis quanto no violador de meninas, e no rapaz drogado (ou não) que, para roubar 20 reais ou um celular, mata uma jovem grávida ou um estudante mal saído da adolescência, liquida a pauladas um casal de velhinhos, invade casas e extermina famílias inteiras que dormem.

A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o criminoso agiu apenas movido pelas circunstâncias, de resto é uma boa pessoa. Ninguém me diga que o caluniador é um bom pai, um filho amoroso, um profissional honesto, e apenas exala seu mortal veneno porque busca a verdade. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós.

LYA LUFT é escritora

- VEJA – 20/05/2009.

domingo, 14 de junho de 2009

O amor verdadeiro...


O amor verdadeiro levamos para sempre...
Que saudades da tua boca beijando a minha...
Seus braços me apertando...
Sua voz no meu ouvido...seu sorriso...

sábado, 13 de junho de 2009

Melhor não ter ...


De que vale essa pessoa presente...nunca presente...
Quero um homem do meu lado...
Andar de mãos dadas por ai...
Sentir que está preocupado comigo...
Ir ao cinema, comer pipoca, tomar Cocacola...
Não querer me deixar ir embora...
Chorar junto comigo na despedida...
Não ter vergonha de desfilar comigo por ai...
Curtir músicas, ouvindo, cantando...
Sinto falta...sexo é bom...mas não é tudo...

Sozinha...

Ando, ando, ando e me vejo sozinha. O fim do corredor chega e me vejo sozinha. Tá escuro, fechado. Nao tenho a chave, nao tem porta, janela, saída. Viro para um lado, para o outro e me vejo sozinha. Não vejo nada, não sei a resposta, não sei o que sinto, nao sei o que quero, repúdio o que tenho, o que vejo. Corro, grito, choro e me vejo sozinha. Não escuto meu eco, minha voz, minha respiração. Minha cabeça dói, meus olhos ardem, meu corpo esquenta, suo e me vejo sozinha. Sonho, acordo e me vejo sozinha. Perdi o ar, o oxigênio, não sinto nada, tô sufocada, e me vejo sozinha. Preciso de ar, de luz, de perfume, de cor. Abra essa janela, deixa o vento entrar, a chuva molhar, eu respirar. Me faz sentir, me deixa viver, me tira daqui, me leva para o seu mundo, para o porto seguro, mas não me deixa naufragar sozinha.... (Ana Flávia Corunjo)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Happy Holi




Holi - Festival das cores


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O Holi é celebrado por crianças e adultos.
O Holi é um festival celebrado na Índia, todo ano entre fevereiro e março, que comemora a chegada da Primavera no Hemisfério Norte. Neste dia, as pessoas jogam tinturas das mais diversas cores em todo mundo, com muita bebida, comida e música. Essa brincadeira começa quando crianças jogam as tinturas nos pais e irmãos, que no final, todos estão pintados por inteiro.



O Holi é celebrado por crianças e adultos.



História e Significado

Os historiadores contam que o Holi antecende em muitos séculos o nascimento de Cristo e são muitas as lendas que explicam o seu surgimento, em geral remetendo ao temível Rei Hiranyakashyap. Muito vaidoso, ele queria que todos em seu reino o venerassem, mas foi justamente seu filho Prahlad quem resolveu adorar uma entidade diferente, chamada Lord Naarayana. Hiaranyakashyap combinou com sua terrível irmã Holika, que tinha o poder de não se queimar, que ela entraria em uma fogueira com Prahlad em seus braços para matá-lo. Mas Holika se deu mal porque ela não sabia que o seu poder de enfrentar o fogo seria anulado quando ela entrasse na fogueira acompanhada de outra pessoa. Lord Naarayana reconheceu a bondade e devoção de Prahlad e o salvou. O festival, portanto, celebra a vitória do bem contra o mal e o triunfo da devoção. A tradição da queima Holika ou o "Holika Dahan" vem principalmente a partir desta lenda.
Apesar de ser essa uma festa colorida, existem vários aspectos de Holi, o que o torna tão importante para a cultura da Índia. Embora possa não ser tão evidente, mas um olhar mais atento e um pouco de pensamento irá revelar o significado do Holi em mais formas do que satisfaça os olhos. Variando de sócio-cultural, religioso para biológica há todas as razões por que temos de desfrutar da festa os motivos da sua celebração. Holi celebra também a lenda de Radha e Krishna, que descreve o extremo prazer que Krishna teve na aplicação de cor sobre Radha e Gopis. Esta brincadeira de Krishna mais tarde, tornou-se uma tendência e uma parte das festividades do Holi.
Krishna, Radha e Gopis.

quinta-feira, 5 de março de 2009